Terapias regenerativas em estudo para AVC: entenda a doença e os avanços científicos
- Júlia Linhares

- há 13 minutos
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O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. Ocorre quando há interrupção ou rompimento do fluxo sanguíneo no cérebro, levando a perdas neurológicas que podem ser graves. Reconhecer os sinais e buscar atendimento imediato é essencial para reduzir sequelas.
No calendário da saúde, 29 de outubro é o Dia Mundial e Nacional da Prevenção ao AVC uma data que reforça a importância de hábitos saudáveis, diagnóstico precoce e acesso rápido ao tratamento.

Como identificar e prevenir o AVC
O AVC pode ser de dois tipos: isquêmico, quando há obstrução de um vaso cerebral, ou hemorrágico, quando ocorre o rompimento desse vaso. Em ambos os casos, o atendimento médico imediato é crucial. Os sinais mais comuns incluem fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar, alterações visuais, perda de equilíbrio e dor de cabeça súbita e intensa. Grande parte dos casos pode ser prevenida com cuidados simples: controlar pressão e diabetes, manter alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e excesso de álcool.
Terapias regenerativas em estudo para AVC
Além das medidas de prevenção e do tratamento de emergência já consolidados, a ciência avança em busca de soluções capazes de ir além do controle imediato e tratamento paleativo da doença. Pesquisas com terapias regenerativas em estudo para AVC investigam como estimular a recuperação tecidual, proteger os neurônios e favorecer a plasticidade cerebral.
Entre essas inovações, estão as terapias celulares com células-tronco mesenquimais e seus derivados, que apresentam potencial para reduzir inflamações, estimular a formação de novos vasos sanguíneos e favorecer a reorganização neuronal após o evento.
A R-Crio atualmente está desenvolvendo o R-Angio-Crio, um Produto de Terapia Avançada (PTA). O futuro medicamento utiliza células-tronco mesenquimais em uma formulação voltada para neuroproteção, angiogênese e modulação inflamatória. Os resultados pré-clínicos mostraram efeitos promissores, e os próximos passos incluem a avaliação em estudos clínicos.
É importante destacar que essas terapias regenerativas em estudo para AVC ainda estão em fase experimental e não substituem os tratamentos convencionais. No entanto, representam uma fronteira inovadora da medicina regenerativa, trazendo esperança de novas perspectivas para o futuro do cuidado em AVC.
Conteúdo produzido com auxílio de IA.




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