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Sono e obesidade em crianças: tem relação?

Atualizado: 2 de jun.

Sono e obesidade em crianças estão diretamente conectados. Você sabia?

De fato, o descanso adequado influencia tanto a saúde quanto o desenvolvimento dos pequenos. Além disso, especialistas alertam que dormir mal pode aumentar o risco de ganho de peso por conta das alterações hormonais e comportamentais.

O Brasil pode atingir 20 milhões de crianças e adolescentes obesos em 2035, segundo o Atlas 2024 da Federação Mundial da Obesidade. Entre 2019 e 2035, a porcentagem de jovens com índice de massa corpórea (IMC) alto pode aumentar de 34% para 50%. Por isso, é muito importante melhorar os hábitos alimentares e a qualidade do sono em crianças, pois ambos são indispensáveis na prevenção da obesidade infantil.

Relação entre sono e obesidade em crianças 

Segundo explica a pediatra Bruna de Paula,  o sono em crianças regula hormônios como grelina e leptina, responsáveis pelo apetite. “Quando a criança dorme mal, os níveis de grelina ficam altos e os de leptina caem. Como resultado, isso aumenta o apetite, especialmente a vontade por alimentos calóricos, que favorecem o ganho de peso e a obesidade.”

Sono e obesidade em crianças

A médica ainda conta que o sono insuficiente eleva o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse.  “Já sabemos que as altas taxas dessa substância no sangue contribui para o ganho de peso e o acúmulo de gordura abdominal. Ou seja, as crianças com privação de sono têm um metabolismo mais lento, o que significa que gastam menos energia. Portanto, ganham peso mais facilmente”, alerta Bruna.

Outro ponto relevante é que a privação de sono em crianças afeta a regulação emocional e o controle de impulsos. Como resultado, muitas acabam fazendo escolhas alimentares menos saudáveis. “O cansaço reduz a disposição dos pequenos para atividades físicas, favorecendo o sedentarismo e o aumento de peso. Os pais precisam ficar atentos e dar exemplos positivos”, orienta a especialista.

Como os hábitos familiares afetam o sono da criança 

Os hábitos familiares têm impacto direto no sono e obesidade em crianças. Por exemplo, estabelecer rotinas de horários para dormir e acordar auxilia no descanso necessário. Além disso, a pediatra recomenda um ambiente adequado para o descanso.  “Pouca luz, silêncio e temperaturas agradáveis são essenciais”, diz.

Outras dicas incluem limitar o uso de telas antes de ir para a cama, oferecer refeições equilibradas e garantir atividades físicas regulares. Dessa forma, é possível melhorar a qualidade do sono em crianças e prevenir o ganho de peso.

Sono e obesidade em crianças

Quantas horas de sono as crianças precisam? 

De acordo com médica, a quantidade ideal de sono varia com a idade. Veja as recomendações:

  • Recém-nascidos (0 a 3 meses): 14 a 17 horas diárias, em períodos curtos.

  • Lactentes (4 a 12 meses): 12 a 16 horas, incluindo sonecas.

  • Crianças pequenas (1 a 2 anos): 11 a 14 horas, com uma soneca diária.

  • Pré-escolares (3 a 5 anos): 10 a 13 horas por noite.

  • Crianças em idade escolar (6 a 12 anos): 9 a 12 horas por noite.

  • Adolescentes (13 a 18 anos): 8 a 10 horas por noite.

“Em resumo, garantir boas noites de descanso é fundamental, principalmente na fase de crescimento. Além de ajudar na prevenção de problemas relacionados ao sono e obesidade em crianças, essa prática favorece o desenvolvimento saudável e mais longevidade”, finaliza Bruna.

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