Avanços da medicina: Saiba os últimos estudos com células-tronco
- Felipe Pereira
- 11 de ago. de 2017
- 3 min de leitura
A medicina avança com passos acelerados. As pesquisas e os tratamentos com células-tronco estão cada vez mais eficazes e fazem parte das mais diversas áreas médicas. Por isso, o armazenamento, a multiplicação e a preservação dessas células são uma forma cada vez mais concreta de preservar a saúde das novas gerações. Saiba os últimos estudos com células-tronco!
Rejuvenescimento facial:
Pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro têm evidências de que as células-tronco podem promover o rejuvenescimento facial. O estudo foi feito com um grupo de pessoas de 45 a 65 anos. Os participantes receberam uma aplicação de células-tronco e como resultado tiveram a redução de fibras elásticas, típicas de uma pele envelhecida, e ao mesmo tempo a formação de novas fibras.
Mini-cérebros ajudam a entender os neurônios:
A formação do nosso cérebro é um processo muito complexo, até mesmo para os cientistas. Por isso, desenvolver um mini-cérebro em laboratório é um grande passo! Isso proporcionará a compreensão do desenvolvimento deste órgão, assim como suas possíveis alterações. Este é um dos estudos com células-tronco que trará diversas contribuições para problemas como o autismo e outras doenças neurológicas.
Distrofias musculares:
As distrofias musculares são doenças graves que não possuem cura. Atualmente, os estudos com células-tronco estão em fase de ensaios clínicos em pequenos grupos de pacientes. Estas células especiais poderiam ajudar na regeneração muscular, assim como na redução da inflamação.
Diabetes tipo 1 e uveíte:
Vesículas derivadas de células-tronco podem contribuir para o tratamento de duas doenças autoimunes: a diabetes tipo 1 e a uveíte. Graças a ação das células-tronco, os testes realizados durante os estudos obtiveram resultados positivos e atenuaram a resposta imunológica que causa estas doenças.
Células-tronco podem ajudar infartados:
O infarto ocorre em decorrência da interrupção do fluxo de sangue em uma área do músculo cardíaco, causando a morte desta região. A recomposição deste tecido pode ajudar pacientes, trazendo melhoras para sua saúde. Cientistas produziram, com a ajuda de uma impressora 3D, um modelo que imita a estrutura do tecido cardíaco, ao qual foram incorporadas as células-tronco.
Doença de Crohn:
A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica que afeta o trato gastro-intestinal. Dentre os sintomas comuns estão úlceras, abcessos e, o mais grave: as fístulas perianais. Os pesquisadores descobriram que as células-tronco podem auxiliar na recuperação desta que é uma das principais complicações da doença.
Lesões Medulares:
As lesões medulares são um dos grandes desafios da área médica. Isso porque a capacidade regenerativa do tecido nervoso é limitada. Nesse sentido, os estudos com células-tronco se tornaram uma grande esperança para o tratamento destas lesões. Elas são vistas com otimismo e as pesquisas apresentam resultados animadores!
Células-tronco e o colesterol alto:
Analisando células do fígado obtidas a partir de células-tronco humanas, os pesquisadores foram capazes de observar os efeitos de medicamentos sobre o metabolismo do colesterol. Isso é uma ótima notícia para testar a eficácia e determinar o tratamento certo para pacientes.
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