Flexibilidade do corpo – especialista dá dicas para melhorar
- Felipe Pereira
- 17 de out. de 2024
- 2 min de leitura
A flexibilidade do corpo é, sem dúvida, fundamental para a mobilidade em atividades do dia a dia, como agachar, amarrar cadarços e alcançar objetos. Além disso, se você já se desafiou a curvar-se e tocar os pés sem dobrar os joelhos, sabe que a falta de flexibilidade pode ser um obstáculo significativo. Segundo Letícia Marchetto, especialista em Educação Física, a flexibilidade é, essencialmente, a capacidade de mover o corpo até a amplitude completa da articulação, permitindo, assim, movimentos fluidos e sem limitações. “Treiná-la, portanto, é essencial para garantir maior qualidade de vida e longevidade”, afirma a profissional.

A importância do corpo flexível no dia a dia
Para compreender, portanto, o conceito de flexibilidade, podemos imaginar uma escala que varia entre rigidez e flexibilidade. Além disso, ninguém é totalmente rígido ou totalmente flexível; cada pessoa, de fato, está em um ponto dessa gradação. “Embora não seja necessário ser tão flexível quanto um contorcionista, a rigidez excessiva pode comprometer, assim, movimentos essenciais, como agachar e alcançar objetos. Isso pode, consequentemente, levar a desvios posturais e aumentar o risco de quedas e lesões. Um corpo rígido é um corpo que não se adapta bem ao dia a dia”, explica Letícia.
Saiba como aumentar a flexibilidade do corpo?
Segundo a especialista, o equilíbrio entre força e flexibilidade é importante para a saúde geral do corpo. “Ser flexível não é apenas para atletas; deve ser incorporado à rotina de todos”, diz ela. A profissional ainda conta que para quem deseja aumentar a flexibilidade é importante fortalecer o corpo em diferentes amplitudes de movimento. “Um bom treino deve incluir técnicas de respiração, consciência corporal e alinhamentos, além de alongamentos dinâmicos, estáticos e passivos. Um estudo publicado no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports revela que a flexibilidade está diretamente ligada à longevidade, mostrando que adultos entre 46 e 65 anos com boas habilidades de alongamento apresentam menor risco de morte nos anos seguintes.
Letícia também alerta que muitos não percebem a falta de força e flexibilidade nas atividades diárias, como sentar e levantar. “É comum apoiar as mãos no chão para ajudar a ficar em pé, mas todos deveriam conseguir realizar esse movimento sem apoio”, destaca. Por isso, é importante integrar a flexibilidade ao cotidiano.

Para um treino eficaz, é possível optar por sessões com um profissional ou treinar sozinho. O ideal é desenvolver o hábito de se exercitar regularmente. Durante as aulas, você aprende as técnicas corretas e, ao treinar sozinho, consegue dominar os movimentos. No nível iniciante, é recomendado treinar uma ou duas vezes por semana com um instrutor e, nos outros dias, praticar em casa.
Conheça os benefícios da flexibilidade do corpo para a saúde
O tempo de execução dos exercícios varia conforme a técnica e o nível do praticante. A permanência em determinadas posições pode ir de 5 a 90 segundos. Para encontrar um bom profissional de flexibilidade, as redes sociais são uma ótima ferramenta. É importante verificar a formação do instrutor e, se possível, assistir a suas aulas antes de decidir. “Agende uma aula experimental para conhecer a didática do instrutor e sua comunicação. E não se esqueça: um bom aquecimento é fundamental para a segurança e a evolução do seu treino”, finaliza Letícia Marchetto.
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