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Saúde mental infantil: desafios pós-pandemia e caminhos para o bem-estar

A pandemia de COVID-19 trouxe impactos significativos para a saúde mental infantil, com consequências que ainda se refletem no cotidiano de muitas famílias. O isolamento social, a interrupção das aulas presenciais e a sobrecarga emocional vivida em casa alteraram rotinas e deixaram marcas importantes no desenvolvimento psicológico de crianças e adolescentes.


Com o retorno gradual das atividades presenciais, pais, escolas e profissionais da saúde enfrentam agora o desafio de compreender e responder aos efeitos acumulados desse período tão sensível na vida dos pequenos.


Criança sorrindo ao lado de colegas em sala de aula, simbolizando a retomada do convívio escolar e o fortalecimento da saúde emocional infantil.

Impactos da pandemia na saúde mental das crianças


Durante o isolamento, a perda do convívio com colegas, a exposição a ambientes familiares instáveis e a exigência de adaptação ao ensino remoto afetaram profundamente o bem-estar emocional das crianças. Muitos apresentaram sinais como irritabilidade, regressão de comportamentos, dificuldades de atenção, distúrbios do sono e ansiedade.


Além das mudanças visíveis, especialistas alertam para os efeitos a longo prazo desse rompimento no desenvolvimento emocional e social, especialmente entre crianças em idade escolar, que estavam em uma fase crítica de aprendizagem afetiva e cognitiva.


A visão de um especialista: como enfrentar os desafios pós-pandemia


Em entrevista ao portal Ame Sua Mente, o psiquiatra e neurocientista Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame Sua Mente, destaca que “50% dos transtornos mentais se manifestam até os 14 anos” e que a pandemia agravou esse cenário.


Segundo ele, o tempo prolongado sem a escola presencial privou crianças de experiências essenciais: “o ambiente escolar é um exercício de aprendizagem socioemocional. Sem isso, muitos perderam a capacidade de manter a atenção, de lidar com frustrações e de organizar rotinas cognitivas”.


Ele reforça a importância da intervenção precoce, defendendo que cuidar da saúde mental na infância é a forma mais eficaz de evitar o agravamento de quadros emocionais na vida adulta. Bressan ainda lembra que “cuidar da mente é cuidar da gente. Quanto mais cedo, melhor!”


Sinais de alerta e como agir


É essencial que pais, professores e cuidadores estejam atentos a mudanças no comportamento das crianças. Entre os sinais que merecem atenção estão:

  • Afastamento de amigos ou familiares

  • Alterações no sono e apetite

  • Queda no desempenho escolar

  • Choro frequente ou explosões de raiva

  • Dificuldade de concentração ou regressão de linguagem


A escuta ativa, o acolhimento e o encaminhamento para acompanhamento especializado quando necessário são atitudes que podem fazer a diferença.


Caminhos para promover saúde mental infantil


Frente aos desafios pós-pandemia, algumas ações são consideradas fundamentais por especialistas:

  • Retomar rotinas estáveis e acolhedoras em casa e na escola

  • Promover o diálogo aberto sobre sentimentos e medos

  • Incluir atividades físicas, artísticas e sociais no dia a dia

  • Capacitar educadores para reconhecer e lidar com sinais de sofrimento emocional

  • Garantir acesso a atendimento psicológico e psiquiátrico quando indicado



A promoção da saúde mental infantil deve ser coletiva: um esforço conjunto entre famílias, escolas, profissionais e políticas públicas. O retorno ao equilíbrio emocional requer tempo, cuidado e escuta — e começa com a valorização do bem-estar desde cedo.


Fonte da Entrevista: Ame Sua Mente – “Entendendo a saúde mental” - Entrevista com o psiquiatra Rodrigo Bressan - Acessado em 2025.

 
 
 

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